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Funarte realiza encontro dedicado às Políticas para as Artes

on quinta-feira, 17 de novembro de 2011

De 08 à 10 de novembro, o Rio de Janeiro sediou o I Encontro Funarte de Políticas para as Artes, uma oportunidade para especialistas, estudiosos e interessados nas questões relativas à área das políticas públicas para as artes, discutirem as questões que permeiam o tema.

Realizado pela Fundação Nacional das Artes, o Encontro visava promover um diálogo a respeito das políticas dedicadas às artes no país e divulgar trabalhos teóricos e práticos sobre as políticas culturais brasileiras, fortalecendo a atuação de instituições de interesse público, a sociedade civil e agentes culturais que produzem e difundem a arte brasileira no país ou fora dele.

A Gestora Cultural e Coordenadora de projetos integrados do Galpão de Artes de Marabá (GAM), Deize Botelho, participou do Encontro através de uma das Mesas de Boas Práticas, onde ela relatou a Interação Colaborativa em Rede Cultural na Amazônia e falou brevemente sobre a trajetória do GAM.

Para Deize, o Encontro chama atenção pela possibilidade de avançar no processo de construção de política pública de cultura “na expectativa de contribuir para a reflexão, formulação e aprimoramento das políticas para as artes em nível nacional, mas sobretudo, de avançarmos no diálogo sobre as diferenças regionais que tornam os processos de desenvolvimentos tão desiguais”, complementa.

O Encontro Funarte de Políticas para as Artes foi composto por mesa de experiências e de exposições, grupos de trabalho de boas práticas e mostra artística, sendo aberto para o público em geral. As discussões tiveram como pano de fundo cinco eixos temáticos: arte e tecnologia; fomento; artes e economia criativa; gestão de políticas culturais; arte e sustentabilidade.


Lívea Colares - Estagiária de Comunicação - RRN MINC

I Encontro Nacional da Cultura Afro – Brasileira

No Ano Internacional dos Povos Afrodescendentes, a WJ Produções Artísticas, Associação de Filhos e Amigos do Caçador – AFAMUKONGO e Casa de Mina Toy Averekête Kuala Mukongo prepararam uma programação especial para comemorar o mês da Consciência Negra. No período de 21 a 26 de Novembro de 2011, o IAP –Instituto de Artes do Pará – será palco do I ENCONTRO NACIONAL DA CULTURA AFRO BRASILEIRA, um evento que destaca desde a produção artístico-cultural até a ampliação de políticas públicas para as populações negras. No evento serão discutidos os avanços e retrocessos da luta pela inclusão do negro nos espaços de cidadania. O encontro contará com palestras, oficinas e rodas de diálogos sobre as principiais leis federais estruturadas para combater o racismo e garantir os direitos dos povos descendentes de africanos escravizados no país.

A data é comemorada e conhecida em todo território nacional como o Dia da Consciência Negra, por afirmar o papel ativo do negro durante o longo e sangrento processo que resultou na emancipação desse segmento social.

Com o objetivo de reunir gestores, políticos, pesquisadores, artistas, produtores, professores, cientistas políticos e estudantes na área de cultura e todas as pessoas interessadas em assuntos referentes às políticas de cultura negra no país, o encontro visa promover um diálogo qualificado em torno das principais leis federais que garantem os direitos dos povos descendentes de africanos aqui escravizados: Lei 7.716/1989 (Lei Caó), Lei 12.228/2010 (Estatuto da Igualdade Racial), Lei 3.708/2001 (Cotas raciais), Lei nº 10.639/2003 (visa a valorização e a difusão da matriz africana na educação brasileira).

Nosso principal objetivo é estimular a discussão voltada à consciência e a importância do negro para a constituição e identidade da nação brasileira e, principalmente, do respeito à diversidade humana e a abominação do racismo e do preconceito. “O trabalho de educação anti-racista deve começar cedo, a criança negra precisa se ver como tal e aprender a respeitar a imagem que tem de si, tendo modelos que confirmem essa expectativa”, afirma Will Junior, diretor geral do evento.

Um dos principais temas a serem discutidos durante as rodas de diálogos é sobre a aprovação do projeto que declara feriado nacional o Dia da Consciência Negra (20 de Novembro). O pedido agora só depende da aprovação da presidente Dilma Roussef, que, caso seja sancionado, será o primeiro do país conquistado por meio da mobilização social.

Para Will Junior a homenagem da data também é dedicada à reflexão sobre a inserção do negro na sociedade e as consequências do racismo na vida das pessoas e no desenvolvimento do Brasil. Todos os anos, atividades referentes ao tema são expandidas ao longo do mês de novembro, ampliando os espaços de debate sobre questões raciais, envolvendo ainda a educação, segurança, saúde, trabalho entre outras.

A palestra inaugural do evento será ministrada por um dos maiores especialista da cultura negra do Brasil Professor Antonio José Amaral Ferreira, mestre em cultura popular, afro religioso, membro do pleno do conselho nacional de políticas culturais - CNPC/MINC, ator, diretor, produtor, consultor, representante da cultura afro-brasileira, vice- presidente estadual do congresso nacional afro brasileiro, membro da executiva do congresso nacional de negras e negros do brasil, foi secretário executivo do conselho municipal de negras e negros de Belém e ex-consultor da fundação cultural palmares na região norte.

Para o Babalorixá Toy Vodunnon Marcelo de Averekête – líder da Casa das Minas Toy Averekete Ni Kuala Mukongo e coordenador dos trabalhos – esse encontro visa a alegria e a majestade da cultura africana, tudo como deve ser, sem constrangimentos nem equívocos.

O evento contará ainda com mesas de debates, plenárias, apresentações culturais e muito mais. As oficinas – de dança e teatro – terão inscrições limitadas e serão gratuitas, podendo ser efetuadas no dia 21 de Novembro (segunda-feira), de 10:00 às 16:00 hs no auditório do IAP.

Na noite de Abertura do Encontro a comunidade poderá debater assuntos ligados a Cultura com a participação de políticos e gestores públicos entre eles o Deputados Estadual Edmílson Rodrigues, Deputados Estadual Edilson Moura, Vereador do município de Belém Marquinhos santos, Secretário de Estado de Justiça e Direitos Humanos José Acreano Brasil Júnior, Secretário de Estado de Cultura Paulo Chaves, Presidente da Fundação Cultural do Pará Tancredo Neves Nilson Chaves, Presidente do Instituto de Artes do Pará Heitor Pinheiro, Vice-Presidente da Associação de Filhos e Amigos do Caçador – AFAMUKONGO Leandro Wesche Pina, Lídia Albuquerque diretora do Departamento de Ação Cultural da Fundação Cultural do Município de Belém - FUMBEL e representando o Ministério da cultura o Sr. Delson Luis Cruz Coordenador/chefe da Representação Regional Norte MinC.

Nesta primeira edição o encontro conta com o apoio Governo Federal, Ministério da Cultura, Programa Mais Cultura, Ministério da Justiça, Secretaria Nacional de Segurança Pública Governo do Estado, Secretaria de Estado de Cultura e Instituto de Artes do Pará.

Fonte: Assessoria de Comunicação

Audiência Pública debate o Procultura

on terça-feira, 1 de novembro de 2011
O Auditório Dep. João Batista, na Assembléia Legislativa do Estado do Pará, lotou na tarde de ontem para a Audiência Pública destinada a debater o Programa Nacional de Fomento e Incentivo à Cultura – Procultura. O objetivo era debater o Programa que visa substituir Lei Rouanet, colhendo sugestões e discutindo mudanças.

Para compor a mesa de debate, estiveram presentes os deputados Puty, Pedro Eugênio, Edilson Moura e Arnaldo Jordy, o presidente do Centur, Nilson Chaves, a Representante do GT, Eliana Borgéa, o Representante do Conselho Nacional de Cultura, Antonio Ferreira e o Secretário de Fomento e Incentivo à Cultura, Henilton Menezes.

Durante a Audiência foi apresentada a Lei Rouanet e seus atuais impasses no que diz respeito à sua eficiência. Um dos problemas mais comentados foi a questão da concentração de recursos, principalmente com relação ao Custo Amazônico

Segundo Henilton Menezes, a lei, que existe há 20 anos, já não atende às necessidades culturais do país, “A Lei não enxerga a diversidade que a cultura brasileira tem” complementa o Secretário. Henilton ressaltou que é preciso enfrentar a concentração de recursos sem culpar somente os empresários e criar mecanismos que equilibrem o Fundo Nacional de Cultura e o Incentivo.

Após a discussão abriu-se para o debate, onde os presentes puderam fazer sugestões ao Procultura. Quem não compareceu à Audiência pôde acompanhá-la através do link http://www.livestream.com/regionalnorteminc


Lívea Colares - Estagiária de Comunicação - RRN MINC