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MinC pagará, até o início do mês de agosto, os primeiros colocados no Edital

on quarta-feira, 27 de julho de 2011

A Secretaria de Articulação Institucional do Ministério da Cultura (SAI/MinC) informou que, até o início de agosto próximo, os primeiros colocados no Edital Mais Cultura Microprojetos para os Territórios da Paz receberão os recursos correspondentes a cada um dos projetos contemplados.

Com relação aos demais selecionados, a SAI afirma que o MinC está fazendo gestões no sentido de agilizar o pagamento o mais rápido possível, de acordo com a disponibilidade financeira.

Em maio deste ano, o Ministério da Cultura publicou a lista dos 748 projetos de todo o país, contemplados com o Edital, os quais foram selecionados dentre 1.095 inscritos.

O Edital é uma iniciativa conjunta dos Ministérios da Cultura, por meio do Programa Mais Cultura, e da Justiça, através do Programa Nacional de Segurança Pública com Cidadania (Pronasci). O objetivo é dar oportunidade às várias camadas da população brasileira de acesso à produção, ao reconhecimento e ao consumo de bens culturais.

Com os recursos dos projetos selecionados, a iniciativa visa colaborar com a economia local e a subsistência de pequenas atividades, por meio do fomento e incentivo a artistas, grupos artísticos independentes, grupos étnicos de tradição cultural e pequenos produtores culturais residentes nos bairros definidos pelo Pronasci como Territórios da Paz.

Fonte: Correio do Estado

Lançamento Nacional de documentários

on sexta-feira, 15 de julho de 2011

O Conselho Nacional de Cineclubes Brasileiros, o Cine Mais Cultura (MinC), a produtora TEIA Filmes e a distribuidora LUME Filmes convidam os cineclubes de todo o Brasil para o lançamento nacional no circuito cineclubista dos documentários em longa-metragem Acácio e A falta que me faz, dirigidos por Marília Rocha.

Os filmes, já lançados no circuito comercial de 6 capitais brasileiras, agora chegam diretamente a 1.000 cineclubes brasileiros. Todos estão convidados a realizar pelo menos uma sessão de cada filme durante o período de 29 de Julho e a 29 de Setembro de 2011.

A TEIA e a LUME tem como objetivo provocar uma discussão sobre as formas alternativas de exibição no lançamento de filmes no Brasil. A produtora e a distribuidora pretendem fazer com que as duas produções sejam vistas pelo máximo número de pessoas, em todos os cantos do país.

Mais informações: Hannah ou Roberta

Telefones: (31) 2127-4979 ou 8451-2474

E-mail: cinemariliarocha@gmail.com

Ministério da Cultura

Secretaria do Audiovisual

Assessoria de Comunicação
(61) 2024-2940

www.cultura.gov.br/audiovisual

Representante da Zulu Nation vem à Belém

on segunda-feira, 11 de julho de 2011

Na manhã desta segunda-feria a Representação Regional Norte do Ministério da Cultura recebeu o Fundador da Zulu Nation Brasil, King Nino Brown, ele também é membro da ONG Universal Zulu Nation e um dos fundadores da Casa Hip-Hop de Diadema, São Paulo.

É a primeira vez que Nino Brown vem à capital paraense, seu objetivo é conhecer os lugares onde a cultura Hip-Hop está inserida e passar um pouco de conhecimento e consciência para eles. “A minha preocupação é que essa garotada que tá chegando agora entenda o que é a cultura hip hop, para que outros não venham, falem em nome da cultura e não devolvam pra eles, pra comunidade”, explica ele.

A Zulu Nation, cujo nome originou-se a partir das histórias de guerreiros africanos, trabalha com quem vive nas ruas e é uma alternativa e uma oportunidade de educar e mudar o rumo de gangues e jovens que se perderam no caminho da violência e do crime.

Segundo Nino Brown, para fazer parte da ONG não é preciso apenas apreciar a arte do Hip-Hop, há uma cartilha que rege uma forma de conduta particular, “a zulu tem 30 questões pra você responder sobre você mesmo, tem mais os deveres do membro zulu e ainda a constituinte da Zulu Nation”, ressaltou Nino.

Cultura de Rua

King Nino Brown também veio participar do evento Cultura de Rua, que acontece de 10 à 16 de julho, na Praia Grande do Outeiro. A programação traz graffite, skate, shows, hip-hop e quadrinhos. O Cultura de Rua tem o objetivo de combater a violência e gerar uma cultura de paz através da arte e dos esportes de rua.


Lívea Colares - Estagiária de Comunicação - RRN MINC

Frente Parlamentar para o Audiovisual

on quinta-feira, 7 de julho de 2011

Foi lançada, nesta terça-feira (05), no auditório Nereu Ramos, da Câmara Federal, em Brasília, a Frente Parlamentar em Defesa do Audiovisual. Estavam presentes representantes do governo e do setor audiovisual nacional.

À mesa de lançamento, a deputada Fátima Bezerra (PT-RN), presidente da Frente, deputado Artur Bruno (PT-CE), vice-presidente, Tereza Cruvinel, presidente da Empresa Brasil de Comunicação – EBC, Paula Alves, da Divisão de Promoção do Audiovisual do Ministério das Relações Exteriores (MRE) Débora Ivanov, do Sindicato da Indústria Audiovisual de São Paulo (SIAESP), Gláucia Camargos, do Sindicato Interestadual da Indústria Audiovisual do Rio de Janeiro (SICAV/RJ), Manoel Rangel, diretor-presidente da Agência Nacional do Cinema, vinculada do Ministério da Cultura (ANCINE/MinC), Marcos Altberg, da Associação Brasileira de Produtoras Independentes de Televisão (ABPI-TV), e Paulo Schmidt, da Associação Brasileira da Produção de Obras Audiovisuais (APRO).

Estava prevista a presença da secretaria do Audiovisual do Ministério da Cultura, Ana Paula Santana, mas agendas no Rio de Janeiro (lançamento da edição 2011 da Ação Cultural Petrobras/MinC e Reunião da Comissão do Fundo Nacional de Cultura – FNC) impediram-na de retornar a Brasília a tempo de participar da sessão de lançamento da Frente.

Suprapartidária, a Frente Parlamentar em Defesa do Audiovisual tem a adesão de 204 deputados e 22 senadores (vide relação em anexo), e dentre as ações legislativas prioritárias do grupo destacam-se as seguintes:

- aprovação do Projeto de Lei 29/07, para criação de um novo marco legal para a televisão por assinatura e de uma política de cotas de conteúdo nacional, cujo texto já foi aprovado pela Câmara e que, no momento, está em análise no Senado (PLC 116/10. Vide arquivo anexado ao final desta matéria). Os integrantes da Frente defendem a aprovação imediata do projeto.

- edição da medida provisória semelhante à 491/10, que instituiu o programa Cinema Perto de Você que visa, por meio de linhas de crédito e benefícios fiscais, à ampliação e descentralização do mercado de salas de exibição no país. A MP perdeu a validade no fim do ano passado, sem ter sido votada.

- aprovação do Vale-cultura, projeto que visa transferir ao trabalhador cujo salário compreenda até cinco salários mínimos um valor de R$ 50,00, para que assista a espetáculos culturais ou o use para a compra de livros, CDs ou DVDs. Este projeto foi aprovado no Senado e aguarda votação na Câmara.

Confira aqui o PLC 116/2010.

Confira aqui a relação de parlamentares que aderiram à criação da Frente.

Fonte: Ascom SAv/MinC

MinC anuncia em Paraty R$ 3,2 milhões para tradução

on quarta-feira, 6 de julho de 2011

Entre os preparativos para a Feira de Frankfurt de 2013, que terá o Brasil como homenageado, governo e mercado editorial aproveitam a Flip para, mais uma vez, tentar executar um programa de incentivo à publicação de livros brasileiros no exterior.

O presidente da Biblioteca Nacional (BN), Galeno Amorim, deve anunciar hoje, em Paraty, verba de R$ 12 milhões para bancar traduções e reedições de obras brasileiras até 2020. A BN promete dobrar em 2011 os R$ 500 mil destinados às 68 bolsas de tradução de 2010.

De 2001 a 2010, a BN concedeu 160 bolsas, no total de R$ 1,3 milhão. Os valores anuais devem subir até atingir R$ 1,4 milhão em 2020.

A meta é chegar a 2013 com cerca de 250 obras publicadas, a um custo de R$ 3,2 milhões, segundo informou Amorim à Folha. O valor é mais do que o dobro daquilo gasto pela Argentina para incentivar a publicação de 291 títulos no exterior.

O apoio à tradução garante a publicação de literatura de qualidade escrita em línguas periféricas, como o turco, o holandês ou o húngaro. Idiomas que vêm perdendo projeção, como o italiano, o francês e o alemão, também contam com incentivos para conter o predomínio do inglês.

Boa parte dos livros de autores não anglófonos da Flip 2011 contou com apoio de seus países, caso do húngaro Péter Esterházy, do português valter hugo mãe e da colombiana Laura Restrepo.

BEST-SELLERS

Até agora, os brasileiros que emplacaram livros no exterior são best-sellers ou tiveram o empurrão de editores, professores e tradutores.

Milton Hatoum e Marcelo Ferroni, da Companhia das Letras, e Edney Silvestre e Alberto Mussa, da Record, conseguiram, com a força de suas editoras, emplacar seus livros mais recentes lá fora.

O best-seller "Estação Carandiru" (Cia. das Letras), de Drauzio Varella, acaba de ser vendido para os EUA.

O mesmo não ocorre com traduções mais caras, como os catataus "O Paraíso É Bem Bacana" (Cia. das Letras), de André Sant"Anna, e "Pornopopéia" (Objetiva), de Reinaldo Moraes.

Segundo a pesquisa Conexões, que o Itaú Cultural acaba de divulgar, as bolsas de tradução são o melhor meio para a divulgação da literatura nacional fora do país, mais do que a criação de cátedras ou a implantação de programas de intercâmbio cultural.

Na pesquisa, professores, editores e tradutores apontam a língua como um entrave para a projeção literária brasileira. Poucos editores leem português e podem contar com um bom tradutor.

A Brazilian Publishers, entidade do mercado editorial, convidou jornalistas americanos e europeus para conhecer e debater a literatura brasileira durante a Flip.

A Argentina, que se beneficia do alcance do espanhol, lançou em 2009 o programa Sur para se preparar para a Feira de Frankfurt de 2010, em que foi homenageada.

Gabriela Adamo, diretora-executiva da fundação El Libro, comemora o sucesso do Sur. Em menos de dois anos, com verba de R$ 1,25 milhão o programa promoveu a edição de 291 livros em 37 países, inclusive para o inglês -o que é raro- e idiomas como o coreano, o taiwanês e o ucraniano.

"O único fracasso seria se o programa não fosse mantido", diz Adamo.

Fonte: Folha de S. Paulo - SP